segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Não foi dessa vez













“O importante é competir”. Essa deve ter sido a frase utilizada para confortar as equipes brasileiras nas olimpíadas de Pequim, já que o Brasil amargou a 23ª posição no quadro de medalhas, com apenas três de ouro, quatro de prata e oito de bronze, um total de quinze medalhas que ficou humilde diante das 100 medalhas conquistadas pela China e 110 pelos Estados Unidos.
O país do futebol, parece que esqueceu as glórias passadas. A equipe masculina, perdeu o ouro para sua maior rival, a Argentina, e a equipe feminina mesmo com toda dificuldade, suou a camisa e passou perto. Graças aos acréscimos, foram vencidas e ficaram com a prata.
E as mulheres continuaram surpreendendo. A equipe feminina de vôlei, lutou, pulou, se superou e levou o ouro, o primeiro ouro da equipe.
Mas infelizmente a história não foi a mesma com a equipe masculina. O time de Bernardinho entregou o ouro aos Estados Unidos.
Tivemos medalha de ouro também na natação, com César Cielo e a inédita medalha no salto à distância feminino, com Maurren Maggi, que com toda sua dedicação saltou mais de sete metros, ela praticamente voou... Voou direto para o lugar mais alto do podium e cantou com toda sua devoção o hino de nossa pátria.
Na ginástica olímpica, Diego foi traído por seus pés. Ao finalizar sua apresentação ele se desequilibrou. Sua expressão nos mostrou que o ginasta não acreditava no que havia acabado de acontecer, foi derrotado depois de fazer o mais difícil, sua finalização arrancou o ouro de suas mãos.
Mas eles lutaram e terão mais quatro anos de dedicação e treinamento para fazerem melhor, fazerem direito. Em 2012, na Inglaterra, terão a chance de mostrar a que vieram e subir até a primeira posição do podium, astear a bandeira do Brasil e fazer o hino nacional ser ouvido várias vezes por todo o mundo.