segunda-feira, 3 de novembro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Quem leva?

As eleições municipais em Belo Horizonte tomaram um caminho que por muitos era inesperado, pesquisas apontavam para uma vitória gloriosa de Márcio Lacerda (PSB) logo no primeiro turno, ou pelo menos um segundo turno com uma larga diferença entre o candidato da Aliança e o segundo colocado.
A diferença de pouco mais de 2% entre Márcio Lacerda e Leonardo Quintão (PMDB) foi uma surpresa para a imprensa, para a mídia e até mesmo para o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel. Os governantes chegaram a declarar não esperar tal resultado.
Iniciou-se a reta do segundo turno, a corrida pelas alianças e pelo voto de um eleitorado que não teve seu candidato eleito e agora terá que fazer outra opção.
O momento também é decisivo para manter os votos conquistados no primeiro turno, evitando deslizes nos discursos com conflitos de promessas e informações e consequentemente a possível perda desses votos.
A propaganda eleitoral gratuita teve início nessa segunda-feira, dia 13 de outubro e cada candidato terá direito a nove minutos para conquistar a confiança do eleitor.
O PCdoB, partido da deputada federal Jô Moraes, terceira colocada, no primeiro turno, optou por apoiar o candidato Leonardo Quintão. Essa decisão também foi adotada por parte do PT que foi contrária a Aliança.
Dois candidatos, duas opções, duas personalidades totalmente diferentes, a do candidato tímido, quieto, sério e “piscador”, que faz questão de salientar o apoio das duas maiores figuras do estado e a do mineirinho, que afirma que “qué cuidá de gente”, e tenta ao máximo se aproximar do eleitor usando o jeitinho mineiro.
É momento de decisão e hora para eles mostrarem a que vieram. Acredito que a sociedade belorizontina está insegura e confusa. O que é mostrado é que caso Lacerda vença tudo ficará igual, mas e si o vencedor for Quintão?
Penso que o primeiro turno foi uma grande amostra de que parte da população de Belo Horizonte espera mudanças e está disposta a arriscar.
Já que se falou tanto em abelha no primeiro turno, espero que a escolha pela mudança, pelo novo, não nos deixe com uma abelha na orelha por quatro anos. Se isso acontecer a abelha terá sotaque mineiro, já que acredito que Quintão terá a vantagem. Creio que a população simpatizou com o jeitinho e com as propostas do candidato do PMDB, por isso espero que dê certo, pois apesar de depositar um voto de confiança no candidato, não será fácil a possibilidade de uma decepção futura com um candidato que hoje diz, “Dá pra fazê gente!”, dizendo daqui a algum tempo, “Calma que dá gente” e futuramente na tentativa de reeleição, “Num deu mais vais dá gente, pode confiá”.















segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Festejar ou não a formatura - Eis a questão


Depois de quatro ou cinco anos em um curso universitário, o sonho da maioria dos estudantes é a colação de grau acompanhado de uma cerimônia religiosa e para fechar com chave de ouro, um maravilhoso baile de gala.
Esse é o caso da estudante de jornalismo Zenilde Cardoso que aos 25 anos e no 7° período do curso, espera terminar sua graduação em grande estilo.
Já o estudante, também de jornalismo, Thiago Lopes de 22 anos, é um exemplo de quase-formando que vai pela contramão da maioria dos universitários. Ele diz não se interessar por festas de formatura.
Mas o universitário não pensou sempre assim, ele diz que já teve vontade de comemorar seu encerramento de curso com tudo que ele tem direito, porém alguns contratempos fizeram com que ele mudasse de idéia.
Thiago viu sua turma se desorganizar como comissão de formatura, os valores a serem pagos eram incompatíveis com suas condições financeiras naquele momento e para completar, ele precisou trancar a faculdade.
Ao retornar, o aspirante a jornalista desanimou-se ainda mais por não estar estudando em sua turma de origem.
O estudante de Direito, Nathan Buzzato de 21 anos cursa o 7° período de direito e compartilha o mesmo pensamento de Thiago Lopes. Nathan é firme ao dizer que uma festa de formatura tradicional com toda pompa que se costuma ver fica muito cara. Ele também garante não gostar de festas.
Segundo o estudante de direito, sua opção para festejar o fechamento de sua graduação será algo informal. “Quem sabe um churrasco para a família e os amigos.”, completa Nathan. Numa coisa todos concordam, comemorando ou não, o importante é que terão mais que festas e diplomas para guardarem de recordação, eles terão anos de convivência com seus parceiros de curso e logicamente, terão o que foram procurar: aprendizado, cultura e todas as particularidades que cada curso pode oferecer.

Leia também...
O sonho acabou
Colação de grau: uma cerimônia milenar
O sonho custa caro
Formatura alternativa
Baile de formatura

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

PROJETO EXPERIMENTAL "O DILEMA"








A estudante do 7° período de jornalismo Nadia Gonçalves, de 26 anos, afirmou ter escolhido o curso porque adora ler e escrever. Ela disse que essa escolha ajudou a melhorar sua comunicação e diminuir sua timidez.
Nadia passa por um momento considerado o terror de muitos estudantes, a preparação do trabalho de encerramento de curso, o projeto experimental.
A estudante pretende fazer um documentário sobre prostituição. Segundo ela, essa é uma forma de mostrar para a sociedade o mundo das garotas de programa. Ela quer fazer isso sem usar estereótipos, deixando que a própria sociedade tire suas conclusões, para isso ela sabe que será necessário muito esforço. “Quero lutar ao máximo para o trabalho ter um bom resultado, mas sei que não será fácil”, completou Nadia.
A aspirante a jornalista disse que a idéia surgiu por curiosidade, já que segundo ela, o ser humano é o bicho mais louco do mundo.
Indagada sobre as barreiras a serem enfrentadas no projeto experimental, ela respondeu com muita firmeza que será a falta de tempo.
Mesmo descrente do mercado, a estudante tem o sonho de trabalhar em uma rádio. “Acredito no poder da comunicação”, afirma Nadia.
A estudante que quer ser radialista, escrever crônicas e artigos para revistas, vai agora deixar seus sonhos e pretensões descansarem um pouco para manter os pés no chão. Ela quer se dedicar ao máximo para realizar seu trabalho da melhor forma possível e como ela mesmo disse, “Mostrar para a sociedade, o mundo das garotas de programa.”

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Não foi dessa vez













“O importante é competir”. Essa deve ter sido a frase utilizada para confortar as equipes brasileiras nas olimpíadas de Pequim, já que o Brasil amargou a 23ª posição no quadro de medalhas, com apenas três de ouro, quatro de prata e oito de bronze, um total de quinze medalhas que ficou humilde diante das 100 medalhas conquistadas pela China e 110 pelos Estados Unidos.
O país do futebol, parece que esqueceu as glórias passadas. A equipe masculina, perdeu o ouro para sua maior rival, a Argentina, e a equipe feminina mesmo com toda dificuldade, suou a camisa e passou perto. Graças aos acréscimos, foram vencidas e ficaram com a prata.
E as mulheres continuaram surpreendendo. A equipe feminina de vôlei, lutou, pulou, se superou e levou o ouro, o primeiro ouro da equipe.
Mas infelizmente a história não foi a mesma com a equipe masculina. O time de Bernardinho entregou o ouro aos Estados Unidos.
Tivemos medalha de ouro também na natação, com César Cielo e a inédita medalha no salto à distância feminino, com Maurren Maggi, que com toda sua dedicação saltou mais de sete metros, ela praticamente voou... Voou direto para o lugar mais alto do podium e cantou com toda sua devoção o hino de nossa pátria.
Na ginástica olímpica, Diego foi traído por seus pés. Ao finalizar sua apresentação ele se desequilibrou. Sua expressão nos mostrou que o ginasta não acreditava no que havia acabado de acontecer, foi derrotado depois de fazer o mais difícil, sua finalização arrancou o ouro de suas mãos.
Mas eles lutaram e terão mais quatro anos de dedicação e treinamento para fazerem melhor, fazerem direito. Em 2012, na Inglaterra, terão a chance de mostrar a que vieram e subir até a primeira posição do podium, astear a bandeira do Brasil e fazer o hino nacional ser ouvido várias vezes por todo o mundo.